4 de março de 2017

UMA IGREJA CHEIA DA MARAVILHOSA GRAÇA DE DEUS

Ser igreja cheia de graça implica em sermos amigáveis, acolhedores, tolerantes e cheios de perdão de uns para com os outros para podermos superar nossas diferenças, dificuldades e debilidades dia após dia. A nossa sobrevivência como igreja está intimamente ligada ao fato de sermos pessoas capazes de desenvolver estas virtudes tão importantes para a nossa permanência juntos. A igreja, na verdade, deve ser o melhor lugar do mundo para as pessoas experimentarem a graça e a paz de uns para com os outros, isto é, viverem uma verdadeira e harmoniosa comunhão. A paz de Deus que excede todo entendimento, o amor de uns para com os outros que cobre multidão de pecados, e, acima de tudo, e o amor de Jesus que nos ensina na prática: vai e não peques mais!
Estas virtudes devem ser verificadas nas vidas dos verdadeiros filhos de Deus, os quais, tendo sido libertos do pecado pela graça e misericórdia de Deus, agora podem tratar uns aos outros com a mesma graça oriunda de seus relacionamentos com Ele. Expressando-a em seus relacionamentos com os seus irmãos e amigos em geral. Esta graça é realmente maravilhosa, mas para muitos, estas verdades parecem indicar que o pecado deveria prevalecer entre nós, pois seria criado um clima de licenciosidade vindo da prática da tolerância. Porém, não é isto que o apóstolo Paulo está nos ensinando em suas cartas quando nos adverte que não deveríamos permitir que o pecado se assenhoreasse de nossos corpos, pois não estaríamos debaixo da lei, mas sim, debaixo da graça, portanto, o pecado não teria domínio sobre nós. Ele nos ensina o fato de  que nós somos livres, mas não deveríamos usar da liberdade que temos como uma base de operações para o pecado. A graça é o caminho do crescimento espiritual de cada crente e é na graça que crescemos e nos desenvolvemos dia a dia em santificação progressiva. Um verdadeiro crente não se realiza nem mesmo se sente feliz quando peca. Na verdade, o pecado incomoda profundamente o verdadeiro crente, e, isto, ocorre de tal maneira que ele não se sente confortável em viver uma vida baseada num viver pecaminoso. Desagradar a Deus não é uma prática comum para os verdadeiros crentes, pois a lama não é o lugar preferido deles. Os crentes podem até cair na lama, mas só quem se alegra e se diverte na lama são os porcos. Crentes não são porcos! Crentes são filhos da Luz!
Por isso, o grande desafio lançado sobre nossa igreja é o de sermos uma igreja cheia da graça de Deus. Isto deve se manifestar através da compreensão de cada crente, que individualmente deve viver em obediência, lutando suas lutas diárias, procurando ensinar aos mais novos a guardarem uma vida de obediência, isto é, uma vida de santificação progressiva. Há um processo de mudança entre nós e todos nós estamos sendo chamados à santificação. Dispensaremos graça sobre os pecadores, pois é possível que alguns caiam entre nós, mas é nosso dever ajudá-los a levantar e somente pela graça os levantaremos. A queda não é o fim! Todos nós caímos e levantamos e o Senhor nos ajudará neste processo para que a igreja não seja licenciosa, mas santa como Ele, o Senhor Deus, é Santo. Para tanto, os crentes mais velhos terão um papel relevante, isto é, um papel importantíssimo de serem os discipuladores da próxima geração. Temos um legado de santidade para deixar aos mais novos achegados à igreja, e, somente pela graça, conseguiremos atingir nossos objetivos como corpo santo de Cristo.

“A graça nos trouxe até aqui e a graça nos levará de volta para casa.”



Pr. Almir Cruz