11 de novembro de 2010


LOUVAR-TE 2008 EM NATAL
IGREJA BATISTA SHEKINAH

TEMA

ADORAÇÃO
EM ESPÍRITO E EM VERDADE!
JO. 4.19-26

INTRODUÇÃO: # # #
PERGUNTA: Será que existe uma forma correta de adorar? Eu vou lhe mostrar que sim!
PROPÓSITO: Desfiar os irmãos a um estilo de vida de “adoração em espírito e em verdade”.

I. A ADORAÇÃO SAMARITANA (errada)

a)      Senhor, disse a mulher: vejo que tu és profeta.
·         É interessante notar que a mulher acredita que Jesus é profeta depois que Ele expõe a sua vida pessoal na conversa.

b)     Nossos pais adoravam neste monte.
·         A história de Israel e a origem do surgimento dos samaritanos

O período dos reis de Israel abrangeu cerca de 460 anos, estendendo-se de 1043 a 586 a.C..

  1. O reino Unido. Saul, Davi e Salomão, os três primeiros reis, reinaram sobre as doze tribos de Israel. Isto constitui o que se conhece por Reino Unido. Nenhum profeta-escritor ministrou durante essa época.

  1. Reino Dividido. Com a morte de Salomão, seu filho Roboão subiu ao trono. Em face de seus atos inconseqüentes e dominadores (I Reis 12) dez dentre as doze tribos se revoltaram contra Roboão e formaram um novo reino, escolhendo Jeroboão como rei e estabelecendo uma nova capital, Siquém, em Samaria. Durante cerca de 200 anos houve dois reinos na Palestina, as dez tribos na parte norte do país sob o nome de “Israel” e as duas tribos ainda fiéis ao filho de Salomão, ao sul do país, sob o nome de “Judá”. Esta situação constitui o que se conhece como reino dividido.

O reino de “Israel” foi fundado sobre a idolatria (veja I Reis 12:25-30) , tendo ido de mal a pior. Todos os dezenove reis de Israel foram perversos. Cerca do ano 722 a. C. as dez tribos haviam se tornado tão obstinadamente idólatras que Deus não as suportou mais, permitindo que os assírios as atacassem, conquistando-as e levando-as para o seu país como escravas.

  1. O Reino Remanescente. Depois de as dez tribos serem levadas para cativeiro, as duas tribos conhecidas como Reino de Judá permaneceram em Canaã durante quase 140 anos. Judá teve vários reis bondosos que conseguiram que o povo obedecesse relativamente a Deus, mas o veneno da idolatria que destruíra o reino do norte destruiu também Judá, e em 586 a.C. as duas tribos foram levadas para o cativeiro na Babilônia, onde serviram por setenta anos.

c) Vós adorais o que não conheceis. A adoração praticada pelos de Samaria era fruto de rivalidade e alienação política e religiosa. A adoração deles fora produzida em meio a contendas e querelas de um povo rebelde. A adoração dos samaritanos era fruto da ignorância (Jo.4.21,22) A mulher definia os problemas do presente com base nas práticas tradicionais do passado.

II. A ADORAÇÃOPROPOSTA POR CRISTO (certa)

“A hora vem” “Vem à hora e já chegou”.

  1. Deus é espírito!

    • Definição do ser de Deus!

Não podemos definir Deus no sentido de limitá-Lo, mas podemos apresentar em nosso estudo características que distinguem e descrevem o Seu Ser. Podemos afirmar que as Escrituras Sagradas dizem que “Deus é Espírito” (Jô. 4.24; Lc. 24.39); que “Ele é Luz” (I Jô. 1.5); que “Ele é Amor” (I Jô. 4.8); e que “Ele é Fogo Consumidor” (Hb. 12.29). Bancroft[1] diz em sua Teologia Elementar que “a existência de Deus é uma premissa fundamental das Escrituras (...) Por conseguinte nossa principal base para crença na realidade de Deus encontra-se nas páginas da Bíblia”.
            Os grandes estudiosos da Teologia Sistemática dizem que “Deus é um Espírito Pessoal, perfeitamente bom, que em seu santo amor cria, sustenta e dirige todas as coisas”.
Também dizem que “Ele é o Espírito infinito e perfeito em quem todas as coisas tem a sua origem, subsistência e finalidade”. O breve catecismo de Westminster[2] diz que “Deus é Espírito, infinito, eterno, imutável tanto em seu ser como em sua sabedoria, poder, santidade, justiça, bondade, amor e Verdade”.

  1. Os verdadeiros adoradores o adoram em espírito e em verdade!

a) “Adoração”Adorar, em linhas gerais é prostrar-se com o rosto em terra numa atitude de auto-inferiorização, disposição servil, respeito e reverência para com Deus.

b) Em espírito” faz contraste com a carne. A nossa adoração normalmente é influenciada pelas coisas materiais como o lugar de adoração, as realizações e conquistas, as preferências, os estilos musicais, etc...

c) “Em verdade” faz contraste com a adoração falsa. A adoração, como a praticada pelos samaritanos, que não se baseava nas verdades sobre Deus, mas nas tradições humanas como fruto da rivalidade e alienação política e religiosa da história daquele povo. A adoração deles era fruto do erro, da ignorância e do descompromisso com o verdadeiro Deus de Israel. Por isso, a verdadeira adoração deve ser praticada com base nas verdades estabelecidas por Deus e não nos erros humanos. (Jo. 14.15; 21,24.)

  1. Eu sei que há de vir o Messias... Eu sou o Messias...

Agora, do mesmo modo que não é necessário ficar preso à herança do passado, não é mais necessário também esperar pelas esperanças do futuro, Jesus representa o grande salto, nos propósitos de Deus, dos primeiros patriarcas ao Messias final. Eu Sou! (Ex.3.14; Is.43.10)

CONCLUSÕES:

  1. Adorar em espírito não significa que todos os lugares sagrados e todos os elementos materiais devem ser abandonados, mas que o poder criador e vivificante de Deus deve penetrar em todas as formas utilizadas no culto. A mulher samaritana, e nós aqui neste lugar, devemos aprender que não é um lugar tradicional, mas o poder transcendente que legitima a adoração.

  1. O verdadeiro culto é exclusivo na origem, mas abrangente no alcance. A verdadeira adoração é fruto de verdadeira convicção de salvação.

  1. A adoração em espírito e em verdade tem mais relação com o estilo de vida do adorador do que com os rituais por ele praticados. Gn. 4.1-7

  1. Cuidado com o tempo, porque os dias são maus! Cuidado com os anos, porque ele pode com os seus feitos nos tornar insensatos Ef. 5.15-21.

Pastor Almir Cruz,
 Bel. em Teologia pelo Sibb.
Pastor titular das igrejas
Batista Emanuel em Olinda e
 Batista Regular de Paratibe em
 Paulista-Pernambuco.


[1] Teologia Elementar, E. H. Bancroft, p. 19.

[2] Apostila de Doutrinas Cristãs do SIBB, p.40

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